Quando se pensa em teste A/B, novas ideias parecem ser uma das últimas coisas que você precisa, certo? Mas eu aposto que em algum momento você parou de fazer testes significativos, e é por isso que você está tendo pouco ou nenhum ganho.
Para ajudá-lo a resolver esse problema, eu criei 50 ideias de diferentes testes que você pode aplicar hoje. Esses testes te darão resultados reais e úteis. E para facilitar as coisas, eu dividi os 50 testes em 10 categorias:
- PPC (Pague Por Clique)
- Email marketing
- Mídia social
- Tempo de carregamento
- Gráficos e vídeo
- Aparelhos móveis
- Call to action
- Navegação do site
- Conteúdo e produção de texto
- Landing pages
Então dependendo de onde você precisa testar suas ideias, você pode descer a barra de rolagem para o tópico mais relevante.
Teste de anúncios PPC
Essa deve ser sua primeira parada se você está lutando para ganhar tráfego suficiente para fazer um teste. Quando bem pesquisado, mirado e segmentado, anúncios PPC podem trazer o tipo certo de cliente, direto à sua porta digital. Mas como você pode conseguir aquele clique tão cobiçado? Vamos dar uma olhada mais de perto:
1. Teste de Quem/O quê/Por que/Como – Se você está lutando para ter mais visitantes em sua página que vão além daqueles que a olham superficialmente e depois saem do site, talvez você deva fazer umas perguntas básicas sobre eles. Agora, eu não estou falando sobre dados demográficos (idade, sexo, educação, renda), ou mesmo psicográficos (atitudes, crenças, opiniões) mas sim as perguntas centrais:
Search Engine Watch tem um grande exemplo sobre as pessoas que pesquisam por “calças para motociclista” – eles podem ser pilotos experientes, motociclistas de primeira viagem ou interessados em Motocross.
Portanto, seus anúncios de teste A/B e landing pages subsequentes devem fazer referências a coisas do tipo: como ter uma boa aparência quando você anda de moto, protetores de perna e por aí vai.
Isso irá ajudá-lo a determinar de forma mais precisa qual é o seu perfil demográfico e o que mais o atrai.
Onde a maioria das pessoas mais se esforça é no “como” – e, novamente, o teste AB aqui pode revelar muitas respostas.
- Eles preferem escolher entre uma lista extensa, ou ter apenas alguns nomes de marcas reconhecidas que eles conhecem e confiam?
- Será que eles preferem frete grátis ou entrega de um dia para o outro?
Tão logo você continue a refinar seus anúncios e landing pages, você será capaz de atingir esses usuários com melhor foco e precisão.
2. Teste qualidade, Seleção e Preço – Como você testa coisas tão abstratas como qualidade e preços em seus anúncios? Aqui está uma área onde a microgestão dos testes A/B pode levar você a pensar sobre coisas do tipo “50% de desconto ou preço pela metade?” em seu anúncio – mas por enquanto nós ainda estamos olhando o assunto como um todo.
Então, pergunte a si mesmo: o que mais atrai os meus clientes para encorajá-los a clicar? Eles estão preocupados com a qualidade? Se sim, um anúncio como este pode ser o suficiente para convencê-los:
Perca Peso na Academia Fat2Fit!Perca 7 quilos em 30 dias. Equipamento novoPersonal trainers dedicados.Aberta 24h por dia / 7 dias na semanawww.thefat2fitgym.comOu eles estão mais focados na seleção?
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Perca Peso na Academia Fat2Fit!Se torne um membro a partir de R$ 15/mêsIndique um amigo e ganhe 1 mês grátiswww.thefat2fitgym.comVocê vai querer direcionar esses anúncios para landing pages que também estarão com o foco nesses elementos principais, para fazer a transição do clique à conversão da maneira mais simples possível.
3. Use Provas – A prova pode concretizar ou estragar uma venda ou troca – particularmente em mercados ultracompetitivos. Ela também pode mostrar aos clientes potenciais que você realmente “faz o que diz” ao invés de apenas “falar que faz”.
Se você tem 1.000 membros exclusivos ou 100.000 assinantes, você pode tirar vantagem das provas. Você não precisa nem mencionar números, como Ramit Sethi do “I Will Teach You to Be Rich” faz:
Ramit Sethi faz menção da mídia como prova.
4. Ordem das Palavras – Mesmo pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença em seus anúncios – como a ordem das palavras e o uso de palavras poderosas. Mais uma vez, essa é outra maneira para qualificar seus clientes a partir do momento que eles veem o seu anúncio. Por exemplo:
Compre uma casa em TownsvilleSem entrada. Baixas taxas de empréstimo.Bela vizinhança & ótimas escolas Compre uma casa em TownsvilleÓtima vizinhança e escolasAquira uma casa sem entradaAmbos os anúncios estão corretos, mas a ordem das palavras reforça as coisas que cada um do seu público-alvo acha importante, seja porque eles querem comprar uma casa por motivos financeiros ou familiares.
5. Palavras poderosas no título – Usar palavras poderosas em seu título faz com que ele tenha uma voz mais ativa do que passiva (capaz de ficar perdida em uma multidão de anúncios “iguais”). Por exemplo, em qual anúncio você clicaria se precisasse de um mecânico em Houston?
Mecânico de automóveis em HoustonCarro fazendo barulhos estranhos? Nós podemos consertá-lo!Mecânico de emergência na equipe Reparo de Emergência em Automóveis em HoustonCarro fazendo barulhos estranhos? Nós podemos consertá-lo!Mecânico de emergência na equipePalavras como “emergência”, “barato”, “fácil”, “rápido” e “novo” podem conseguir mais cliques do que um simples anúncio que mais parece um cartão de visitas.
Email Marketing
Testes A/B em seus emails são cruciais não só para aumentar as taxas de abertura, mas também para ganhar cliques e conversões. Aqui estão algumas ideias de testes A/B que você pode usar para aumentar esses números consideravelmente.
6. HTML versus Texto Sem Formatação – Esse é o velho debate do século 21 – qual dos dois dá mais resultados? A resposta é – isso depende. Por exemplo, seu provedor de email marketing pode permitir que você crie uma página com os dois elementos de texto sem formatação e HTML, mas ele também pode inserir seu próprio código. Isso por sua vez pode causar problemas de renderização em ambos os programas de email baseados em browsers e em softwares.
Litmus criou um infográfico completo que ilustra o processo que um email deve passar, e todos os filtros pelos quais sua mensagem precisa ser direcionada a fim de ser recebida pelo destinatário.
Coisas como filtros de spam e dispositivos móveis de email procuram especificamente por emails em HTML como potenciais problemas e depois os filtra. Da mesma forma, não apenas copie e cole a partir do seu programa de processamento de texto, como muitos programas fazem, inserindo seus próprios códigos que não fazem sentido para navegadores ou software de e-mail.
Em vez disso, teste suas mensagens, dando ao usuário uma opção ao apresentar a versão de texto simples com uma versão melhorada para web:
“Não está renderizando corretamente? Veja esse email como página de web aqui.”
7. Teste Conteúdo Dinâmico em Seus Emails – As pessoas reagem de formas diferentes com relação à personalização. Algumas a veem como uma jogada de marketing, outras olham para ela como uma mudança bem-vinda com relação às mensagens do tipo “Prezado Cliente” que já recebem. Como exemplo, você poderia fazer o seguinte teste AB em suas mensagens:
- Usar o primeiro nome do assinante versus nome algum.
- Incluir o nome da empresa no campo “De:” versus o nome de um funcionário da empresa que é responsável pelo setor de Relacionamento com o Cliente.
- Testar envio de mensagens específicas para usuários que te seguem no Twitter, Facebook, ou ambos.
8. Call-to-Action em Email – O Call to action deve seguir os mesmos processos do teste HTML versus texto sem formatação. Por exemplo, um call to action em forma de imagem é melhor do que um texto com um link? E se você incluísse ambos (para aqueles usuários que não visualizam imagens em seus emails)?
Onde os usuários clicam em sua mensagem? Teste um botão (ou link) acima do conteúdo ou na parte inferior da mensagem.
9. Dia da Semana e Hora do Dia – Testar a sua própria mensagem de email e as taxas de abertura com base no dia da semana e a hora é um teste comum, mas muitas pessoas cegamente seguem adiante e concluem “QUINTA-FEIRA!”, baseando-se no que os outros já fizeram.
Não seja essa pessoa. Faça os seus próprios testes. Aqui está um excelente artigo no Buffer sobre quais horários eles encontraram (com base em vários estudos) que tiveram os melhores resultados na abertura e cliques nos emails e redes sociais.
Para tornar as coisas mais complicadas, diferentes tipos de emails têm uma melhor taxa abertura dependendo da hora do dia, como a partir do meio-dia até 14h, quando notícias e emails com estilos de revista são mais populares, em comparação com promoções destinadas aos clientes, que são populares durante e depois do jantar.
10. O assunto – Muitos testes podem ser feitos usando apenas o assunto. Você quer um tom mais divertido ou profissional? Até mesmo o presidente Obama entrou no jogo dos testes A/B em emails cujos assuntos tinham significado oculto, como “Oi” ou “Janta comigo?” Na verdade, um desses emails, com o assunto “Eu Irei Me Superar” gerou mais de 2 milhões dólares em doações:
Os funcionários ficaram de boca fechada durante a eleição. Mas quando ela terminou, eles abriram a caixa de segredos e revelaram algumas pitadas de inspiração para profissionais de marketing que fazem testes de email. Por exemplo, mesmo quando eles encontravam um assunto de email eficaz, a novidade acabaria por se desgastar e seria colocada de lado em breve.
O que significa que, embora possa ser tentador reutilizar os mesmos tipos de assuntos repetidas vezes, as pessoas acabarão por se cansar da mensagem antiquada e enviarão seus emails diretamente para a lixeira.
Mídias Sociais
A mídia social pode ser um animal selvagem difícil de domesticar. Por um lado, as pessoas não querem ser convencidas a comprar algo – elas usam as mídias sociais para conversar. Por outro lado, eles deixam as suas opiniões se tornarem conhecidas devido às marcas que seguem e às empresas que eles são leais.
11. Data e Hora – Outra vez? Nós não acabamos de falar sobre isso no assunto do email? Não posso simplesmente replicar isso para a mídia social?
Sim nós já falamos; e não, você não pode.
Usando ferramentas como SocialBro, você pode ver exatamente quando seus seguidores do Twitter estão online, e quando seus tweets podem obter maior exposição e alcance:
Quanto a outras redes sociais, muitos estudos têm sido feitos sobre os melhores/piores momentos para postar, mas assim como todos os “melhores” qualquer coisa, o teste é o que vai revelar o momento certo para o seu próprio negócio e público.
12. Tamanho do Conteúdo – Estudos têm demonstrado que o tamanho do conteúdo importa em termos de likes e compartilhamentos. Alguns anos atrás, analisei o comprimento do conteúdo vs ranking médio e sua correlação com compartilhamentos em redes sociais e likes.
Então, chega um ponto em que o seu conteúdo traz retornos decrescentes – portanto testar o comprimento do conteúdo (um artigo com mais de 2.400 palavras) vs frequência (dois artigos de 2.000 palavras) vale a pena para ver como eles correspondem com relação aos likes e compartilhamentos que você ganha.
13. Você realmente precisa de Botões de Redes Sociais? – Quase todos sites tem aqueles botões de like, compartilhamento e de email logo abaixo do título do artigo. Um experimento de conteúdo foi feito no Venture Harbour para determinar se a posição da barra lateral dos ícones de redes sociais funcionou melhor do que colocá-los abaixo do título.
Estes foram os resultados:
Naturalmente, este tipo de teste também leva ao seguinte questionamento – por que ter botões de redes sociais? Smashing Magazine removeu o botão de “Like” do Facebook e viu um aumento maior nos leitores que compartilharam o post diretamente em suas timelines.
14. Usando Heatmaps com “Blocos” de Conteúdo
É uma prática comum em produção de texto na web escrever o seu conteúdo em blocos que podem ser escaneados ou pedaços para facilitar a leitura. Isto é particularmente útil para os posts em redes sociais onde as pessoas estão e à procura de algo interessante ou que valha a pena se envolver.
Combine isso com mapas de calor para ver o quanto os seus leitores de redes sociais estão descendo a página, e onde a sua atenção diminui. Em seguida, use essas informações para adicionar alguns subtítulos, imagens ou outros detalhes relevantes que irão aumentar o interesse os leitores nos pontos de rejeição mais comuns.
15. Teste AB com seus Títulos – Isto não deve ser nenhuma surpresa para os que fazem testes A/B há mais tempo – mas eu vou dar uma interpretação ligeiramente diferente sobre este tipo de teste mais comum.
Adam Mordechai, Editor-chefe em compartilhamento nas redes sociais na gigante Upworthy, foi questionado sobre como eles criam seus títulos. Ele deu um tipo de resposta que todos os que escrevem nas mídias sociais devem ler. Eis alguns postos-chave:
- Não faça referências obscuras à cultura popular. 90% do público pode nunca ter visto metade dos programas que você está fazendo referência. Em vez de falar “Jennifer Lawrence Falando Sobre Como é Ser Julgada”, escreva “A Garota dos Jogos Vorazes”. Ninguém sabe quem interpreta seu personagem favorito.
- Não exagere. Nós trabalhamos duro para diminuir nosso ímpeto, pois nossos títulos iam na direção de O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS, quando na verdade seria UMA COISA MUITO INTERESSANTE, MAS NÃO A MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS TEMPOS. Não vale a pena arrastar as pessoas para o seu site se elas irão se sentir enganadas depois.
- Não seja espalhafatoso e não julgue. Deixe que os fatos falem por si. Sempre que eu cometi esse erro, o conteúdo acabou tendo um fim horrível.
16. Qual Teste AB eu Deveria Fazer no Facebook? – Social Media Examiner tem ótimas ideias sobre testes A/B no Facebook, incluindo como usar corretamente imagens, texto e chamadas. Anúncios do Facebook podem ser incrivelmente astutos e refinados para dar o máximo de resultados, por isso não tenha medo de experimentar e ver o que atinge mais o seu público-alvo.
As pessoas também respondem a diferentes imagens de diferentes maneiras – uma imagem de um bebê chocado (veja abaixo) vai atrair a atenção das pessoas porque somos instintivamente programados para prestar atenção nos rostos de outras pessoas:
Tempo de Carregamento da Página
Você pode realmente testar a velocidade? Com certeza. E se você não fizer isso, você nunca vai saber quais elementos devem ser retirados de suas páginas, a fim de diminuir esse tempo de carregamento.
17. Testes AB afetam o tempo carregamento? – Se você está disponibilizando uma versão A para 50% dos visitantes do seu site, e uma versão B para os outros 50%, isso retarda o seu site? É uma boa pergunta, e a resposta é “depende”.
Sem ficar muito técnico, isso depende se você está ou não usando scripts do servidor ou do cliente para fazer o teste.
Scripts do servidor seriam como o WordPress, Magento e assim por diante.
Scripts do cliente seriam serviços de teste A/B baseados na web.
Muitas vezes, os scripts do cliente irão utilizar plugins JavaScript e outras instruções de programação que poderiam aumentar um pouco de seu tempo de carregamento.
Em particular, mudar certos elementos que são otimizados para sites móveis podem fazer com que páginas de teste não processem corretamente ou afetem os resultados obtidos.
Lembre-se que com sites otimizados para dispositivos móveis, diferentes elementos na página são priorizados com base no tamanho da tela do usuário, portanto, o tempo de carregamento é ainda mais importante.
Para esta experiência em particular, priorize quais áreas do site são mais importantes para usuários de dispositivos móveis, e teste uma versão do seu site onde você remove quaisquer elementos supérfluos como imagens de carrosséis gigantes/escorregadores ou imagens ainda menores que podem estar desacelerando o tempo de carregamento de suas páginas.
Você pode não notar em seu laptop ou desktop, mas existem muitos usuários que ainda estão navegando na web em 3G ou conexões mais lentas, e sobrecarregar a largura da banda não é uma boa ideia.
18. O que Cortar… O que Salvar? – Pode ser um desafio determinar o que vale a pena manter em suas páginas e o que vale a pena cortar para melhorar e tempo de carregamento.
Estudos nos dizem que a esmagadora maioria dos usuários espera que um site carregue totalmente dentro de 2 segundos ou menos, e eles abandonam sites que levam 3 segundos ou mais para carregar.
A boa notícia é que você pode usar alguns algoritmos de compressão embutidos e plugins de cache para fazer com que o carregamento do seu site seja mais rápido, e assim reduzir o stress do servidor.
Seja implacável na sua edição e teste, cortando qualquer coisa que não seja 100% relevante para fazer com que o usuário clique. Podem ser até mesmo coisas como um slideshow bonito ou até mesmo o seu menu de navegação.
Usuários de tablet estão no meio desta batalha de “menos é mais”, então o que fazer com relação a eles? Uma empresa, Shirtinator, decidiu redirecionar seus usuários de tablet ao desktop do site (otimizado com HTML5). Antes, o seu site móvel (que também é oferecido aos usuários de tablet) ficou assim:
Desde o início, parece que o seu website móvel normal, mas o que aconteceu quando eles redirecionaram os usuários de tablet para este site?
Você acha que as conversões despencaram? De modo nenhum. Na verdade, esta versão superou a do móvel para usuários de tablet por mais de 70%, trazendo um extra de 32% no número de pedidos concluídos.
19. Salvar Segundos com o Gerenciamento de Tag – Gerenciamento de Tag é uma daquelas coisas que a maioria das pessoas planeja fazer quando elas têm algum tempo. Mas fazer isso agora pode te ajudar a cortar aqueles segundos preciosos de tempo de carregamento para melhorar a velocidade e incentivar melhores resultados de testes A/B.
Então, o que é isso exatamente?
Essencialmente, o gerenciamento de tag permite que você pegue todos aqueles aplicativos e serviços de terceiros e os agrupem em um único recipiente Javascript para um carregamento mais rápido.
Isso é um pouco técnico, então faça com que o seu desenvolvedor web dê uma olhada em todos os itens em sua tag <head> antes de cair de cabeça. Mas o resultado final será algo parecido com isso:
Teste uma versão com um único recipiente versus a sua configuração atual para ver quanto tempo você poderia estar tirando do servidor. Se for uma quantidade considerável, torne-o permanente.
Gráficos e Vídeos
Você pode ser bastante criativo com seus testes A/B aqui. Não se sinta limitado por essas sugestões, mas sim use-as para criar suas próprias ideias.
20. Imagens de Pessoas vs. Produtos – Os seres humanos por natureza, são programados para reconhecer rostos. Está em nossos genes. Mas o que aconteceria se você trocasse as imagens de seu produto por imagens de pessoas usando o seu produto (ou vice-versa?). Qual atrairia sua atenção?
21. Thumbnails (Miniaturas de Vídeos) – Se o seu objetivo é incentivar mais pessoas a assistirem o vídeo, por que não testar thumbnails (miniatura de vídeos)? O site de marketing de vídeo Vidyard permite aos usuários fazer um teste A/B com seus thumbnails com facilidade (conhecido no site como “splash screens”).
Abaixo está um exemplo de seção do teste A/B de thumbnail do Vidyard.
22. Fotos Profissionais São Sempre Melhores? – O autor e empresário Carl Taylor queria testar duas variações de uma landing page que ele criou, convidando os usuários a participarem de seu webinário.
Como o foco do webinário falava sobre receitas e aumento do fluxo de caixa, você imaginaria que um profissional de terno e gravata seria o apropriado, certo?
Mas as aparências enganam. Quando ele substituiu para uma versão mais casual e descontraída de sua foto:
Sua taxa de retorno saltou mais de 75%. Agora, lembre-se antes de correr para pegar o seu moletom e jeans que este teste foi para um público particular, e a única maneira de você saber se isso vai ajudar ou prejudicar suas iniciativas de otimização de conversão, é só se você testar.
23. Fontes e Tipografia – Vários estudos têm sido feitos sobre a legibilidade de fontes na tela – um fato que é ainda mais importante quando se considera a proliferação de dispositivos móveis.
Fontes sem serifa (Arial, Helvetica, Verdana) parecem ser as fontes favoritas em muitos sites, mas mesmo aumentando o tamanho da fonte em 30% ou a altura da linha entre as fontes, isso pode incentivar a leitura, e os visitantes ficarão na página por mais tempo.
24. Teste A/B no Cabeçalho – Os itens no seu cabeçalho podem ter sido deixados para o designer decidir o que fazer. Coisas como:
- Endereço
- Número de telefone
- Endereço de email
Estes elementos todos fazem do cabeçalho a versão digital do papel timbrado de hoje. Mas esse é realmente o melhor uso de todo esse espaço?
O que aconteceria se você colocasse uma caixa de pesquisa lá em cima, ou uma opção de chat ao vivo?
Faça uso contínuo desse valioso espaço acima da dobra!
25. Vídeos de Produto versus Demo – Quando fazemos teste A/B em vídeos, algumas pessoas gostam de uma introdução mais passiva para um produto através de um vídeo informativo.
Eles vão assisti-lo, determinar se o produto é bom para eles com base no que eles vem, e tomar uma decisão de acordo com isso. Eles não querem ser “empurrados” para um vendedor, que é o que eles pensam que vai acontecer ao solicitar uma demonstração.
Outros vão querer cair de cabeça e interagir diretamente com o produto através de uma demonstração física (ou virtual). Eles não se importam nem um pouco com a pressão da venda, mas eles precisam estar bem envolvidos com relação ao uso do produto antes que eles possam decidir.
Qual é o seu público alvo? Tente fazer um teste AB com uma abordagem mais informativa versus um mais interativo e veja o que eles preferem.
Otimização SEO para Mobile
Responsivo, Tela de Retina, UltraHD — há um infinidade de jargões para aparelhos móveis por aí, e nós apenas começamos a “aproveitar” o potencial desse mercado.
Então, quais os tipos de layouts e mudanças que já estão causando uma grande impressão nos usuários de aparelhos móveis, e o que você deve testar para garantir a lealdade desses leitores?
Vamos dar uma olhada mais de perto:
26. Blinds, Botões e Blocos, Oh Meu Deus! – Fiel ao seu nome, Blinds são um tipo de sistema de navegação facilmente clicável usado para sites otimizados para aparelhos móveis, que incentiva mais interação do que o seu menu drop-down típico:
Também fiel ao seu nome, botões são fáceis para os usuários de aparelhos móveis clicarem e são a opção de navegação mais comum para esses dispositivos no momento. Se você tem um monte de conteúdo, no entanto, os botões podem não ser a melhor opção, uma vez que podem te forçar a cortar um monte de conteúdo extra para seguir com uma opção mais direta, concisa e simplificada.
Blocos permitem que você segmente o conteúdo para usuários de aparelhos móveis, de uma maneira que lhes permite ver um monte de informações em um espaço pequeno da tela. Eles são grandes e clicáveis para ajudar a prevenir o problema de clicar no ícone ou link errado. O problema é, novamente, o espaço limitado, e a necessidade de rolar a página.
Além do mais, alguns usuários podem percebê-los como anúncios de terceiros e podem sentir que estão na página errada.
A verdade é que você nunca saberá como os usuários de aparelhos móveis interagem com seu site a menos que você teste uma variedade de opções de navegação para ver qual eles preferem.
Dependendo do seu público-alvo, eles podem achar os Blinds a opção mais ideal, ou eles podem preferir os blocos maiores, mais facilmente visíveis.
Teste cada opção para ver o que agrada seus clientes.
27. Ícones ou Texto? Um representante da indústria automotiva realizou um teste AB interessante para determinar se ícones ou texto eram a melhor opção de navegação para os seus usuários de aparelhos móveis. Ao utilizar ícones em um layout, o mais importante é “o usuário pode dizer do que se trata com apenas uma olhada?” Aí estão suas opções:
Dois dos ícones mais incomuns mostrados são o DI à esquerda (refere-se a Detailed Image, o nome da empresa) e o ícone “hambúrguer” para o menu de navegação global. Em seguida, eles se testaram esta opção com texto sem formatação na barra de navegação:
O texto venceu os ícones, mas havia muitas outras descobertas feitas durante o processo de testes que só um ambiente de teste A/B sólido e uma profunda compreensão da análise poderiam demonstrar. Tente testar seu próprio texto vs. ícones em seu aparelho móvel e veja qual seus clientes preferem.
28. O Ícone do Hambúrguer Falando sobre navegação móvel, um dos temas mais comuns que você verá ao longo dos menus móveis (e até mesmo algumas versões de desktop) é o ícone hambúrguer.
O famoso “ícone hambúrguer” é na verdade da década de 80.
O site Caffeine Informer se propôs a fazer uma variedade de testes A/B para saber se o usuário se identificaria com (e usaria) o ícone do hambúrguer, versus o texto por escrito “Menu”, versus ambos – com e sem bordas ao redor do botão. O que eles descobriram foi que a versão com o texto “Menu” com bordas ao redor do botão superou todos os outros em quase 13%.
Agora, antes de descartar inteiramente o ícone do hambúrguer, você deve saber que o dono do site executou um teste anterior, que mostrou que o ícone hambúrguer com bordas ao redor foi clicado mais do que uma versão sem uma borda, ou a palavra “Menu” abaixo dela.
Quanto ao que os seus usuários preferem – tudo dependerá do quão experts em celular e computador eles são (para não dizer famintos!)
29. Filtragem versus classificação – É comum em sites de compras que você filtre e classifique as opções até encontrar exatamente o que você quer. Mas o que dizer dos usuários de aparelhos móveis? Ninguém vai clicar ou dar zoom para tentar encontrar aquilo que procura nas caixas de verificação ou dos menus drop-down.
Lembre-se que os clientes em dispositivos móveis (e todos os compradores em geral) querem entrar, encontrar o que precisam, e sair, então teste suas páginas de resultados de acordo com suas necessidades e deixe-os filtrar ou classificar itens em apenas um toque ou dois. Isso fará o processo notavelmente mais simples.
30. Site Móvel Responsivo ou Standalone? Um dos maiores problemas para muitos proprietários de sites é o tempo e os custos associados com a criação de um site verdadeiramente responsivo.
Ele se adapta a múltiplos aparelhos e prioriza certos elementos?
Você tem tráfego móvel o suficiente para justificar um redesign? Para algumas empresas menores, a resposta é não – e isso está ok.
Nesses casos, você deve testar a opção de um site móvel standalone (autônomo).
A desvantagem aqui é que você terá dois sites para atualizar, em vez de um – mas para promoções específicas e vendas limitadas por tempo, um site móvel standalone (autônomo) pode ser uma alternativa menos dispendiosa. De novo: é melhor pesar suas opções e retrabalhar seu site usando uma análise de dados para tomar uma decisão concreta.
Você poderá reestruturá-lo em algum momento no futuro se o seu tráfego móvel apresentar um ligeiro aumento devido à popularidade de seu site standalone.
Call to Actions
Uma das áreas mais críticas e pouco testadas do seu site é a parte de call to action. Assim, muitos botões são rotulados aleatoriamente como “Saiba Mais” de última hora. Por que não experimentar um pouco algumas opções mais pessoais?
31. Botão “Meu” vs. “Seu” – Se os seus cadastros ou assinaturas estão a parados, pense em alterar os pronomes no botão. ContentVerve fez estudos de caso variados de call to action, incluindo textos no botão:
Neste exemplo para Unbounce, mudar “seu” para “meu” causou o aumento na taxa de clique (CTR) em 90%, mas…
Esse teste teve o efeito oposto, e é por isso que sempre vale a pena testar, em vez de seguir cegamente os melhores modelos que você já viu em estudos de caso pela web.
32. Cor no Botão de Call to Action – Você já deve ter visto testes A/B de alguns anos atrás, onde um botão vermelho superou um verde, much to the surprise of the tester. Mas a cor do botão vai muito além disso.
Você pode realmente melhorar ou piorar o resultado dos botões dependendo das cores que você usa.
Por exemplo, vamos supor que você tem dois botões de apelo call to action. Você realmente quer que as pessoas comprem seu produto, mas você não ficaria nem um pouco preocupado se eles fizessem um download de uma versão de teste antes. Ainda assim, você deve fazer com que a opção de compra seja mais atraente. O que fazer?
Neste caso, a opção de “faça o download agora” chama menos atenção, embora seja o primeiro CTA na página. Eles querem que o olhar seja direcionado para o botão mais destacado: “Compre”.
Tente melhorar a cor do botão que você quer que os usuários cliquem, e deixe as cores de lado naqueles quer você quer dar menos ênfase, para ver o que acontece em seus próprios testes.
33. Setas e Dicas de Navegação – Note no exemplo acima que cada botão de call to action aproveita pequenos sinais de navegação e dicas visuais ao invés de ter apenas um botão simples e sem formatação.
Essas pequenas melhorias visuais têm um propósito. Setas direcionais (tais como “para baixo” para download) deixam claro à primeira vista qual é a ação pretendida em cada caso.
Muitas vezes, os botões que você quer usar para fazer uma citação ou para incentivar uma outra tomada de decisão além do download, terá uma seta virada para a direita, simbolizando o movimento para frente.
Um erro que eu observei no printscreen acima do Logbook foi o ícone do cadeado aberto para “comprar”. Não é a melhor das impressões que você quer dar para as pessoas que estão confiando em você os próprios dados do cartão de crédito!
34. Posicionamento é Tudo – Muitos botões call to action ficam esmagados entre o conteúdo, títulos e slideshows, de tal forma que pode ser desencorajador para alguns usuários iniciantes. Faça um teste AB deixando algum espaço para seu botões, de forma semelhante como o Paypal faz com a seu CTA:
Todo esse espaço vazio não é um convite para preenchê-lo com alguma coisa. Um bom uso de espaços em branco permite que você focalize o olhar e preste atenção de forma mais clara do que uma página que seja repleta de informações.
Navegação do site
Outra área que pode ser amplamente melhorada com testes A/B é a sua navegação no site. Existe uma grande possibilidade de você já ter pensado bastante sobre como organizar e estruturar o seu conteúdo. É provável então que você fique bem cauteloso para não estragar o que levou tempo para organizar.
Bem, não fique. Os melhores resultados de testes A/B foram ao tomar decisões difíceis quando se trata de navegação do site.
35. Navegação Primária vs. Secundária – Em muitos sites, você tem dois conjuntos de menus de navegação:
- O primário, que é para os suas categorias principais.
- O secundário, que é normalmente reservado para algo como Quem Somos, FAQ, Contato, etc..
No entanto, em muitos casos, é fácil ignorar a navegação primária, porque ela combina muito bem com o site principal:
E se você fosse fazer teste AB colocando seu menu secundário no topo de suas páginas, como se fosse um menu drop-down?
Isso traria o seu outro conteúdo ainda mais para cima da dobra, ao fazê-lo destacar as opções mais populares e importantes no topo da página.
36. Menos é Mais – Vamos dizer que você está vendendo softwares e equipamentos avançados, e você tem áreas muito específicas onde os clientes devem entrar. Como esta:
De acordo com “Jam Test”, quando são apresentadas opções demais para as pessoas, eles simplesmente abandonam o processo de tomada de decisão. Então, com isso em mente, você poderia fazer um teste AB e remover os sub-links de navegação por completo, como a Power Admin fez em seu site (que posteriormente teve um aumento da taxa de conversão de 12,3%)
O que aconteceria, se no caso acima, você removesse a barra de navegação completamente e colocasse a informação na página subsequente? Analise sua própria navegação e determine quais peças são realmente necessárias, e o que pode ser reservado para outras áreas além da home page.
37. Caixas Suspensas vs. Links de Texto – Seguindo os passos do teste acima descrito, e se você substituísse os links de texto por caixas suspensas? Você não tem que se contentar com elementos de formulário sem formatação e HTML pouco inspiradores também. Alguns dos mais belos menus, na verdade, melhoram a navegação, incorporando o melhor de ambos os mundos, como estes:
38. Usando Ícones na Navegação – Se lembra do teste do Hambúrguer? Ícones no seu site podem guiar os usuários visualmente ou fazê-los parar e se perguntar sobre o que é o assunto da página. A última coisa que você quer fazer quando estiver testando é criar confusão. Tente fazer um teste A/B em seus menus de navegação com e sem ícones para ver se atraem mais atenção para eles (heatmaps são uma ótima maneira de medir isso!). Veja como Narwhal Co. fez abaixo:
Cada ícone é um indicador visual antes mesmo de você ler o texto. Mesmo se você não sabe o que seja “Sattley Slim”, você pode dizer pelo estilo que é uma capa ou algo do tipo.
39. Remova a Navegação Completamente – O quê?! Não entre em pânico. Para alguns sites, remover a navegação deu ao usuário menos opções, e centraram a sua atenção inteiramente no botão de call-to-action. Dê uma olhada no YuppieChef por exemplo:
Há um monte de opções de navegação importantes lá – todos tipos de brindes para quem se registra. Mas quando eles os retiraram:
A sua taxa de conversão subiu de 3% a 6% – um aumento efetivo de 100%. Tente fazer um teste A/B e remover a sua navegação para que os usuários fiquem focados diretamente no call to action, e veja o que os resultados dos testes mostram.
Escrever Conteúdo e Produção de Texto
Talvez a parte mais importante de seu teste AB não estão em gráficos chamativos ou em uma oferta tentadora, mas nas palavras que você escreve.
Na web, as pessoas não têm tempo (muito menos o foco) para ler cada palavra, mas isso não é desculpa para ser desleixado com sua escrita.
Teste seu conteúdo utilizando estes exemplos e veja como seu site se sai.
40. Amostras Grátis – Nós todos sabemos sobre o efeito atrativo das amostras grátis, e este pilar do varejo vem tendo ainda mais popularidade na web. Mas como você pode realmente fazer teste AB sem diminuir a qualidade ou mascarando a precisão do teste?
Tente testar sua amostra ao lado de uma oferta.
Por exemplo, se você estivesse vendendo um suplemento para perda de peso dando amostras grátis do seu shake metabólico, por que não testar a sua oferta com mais um mês de suplementos grátis por R$1 mais transporte? Às vezes, as pessoas estão dispostas a pagar por uma oferta que está mais alinhada com o que elas estão procurando, em vez de um brinde que não tem nada a ver.
41. Texto Curto ou Longo? – Esse tem sido o grito de guerra dos publicitários e profissionais de marketing por anos a fio. Qual texto vende melhor? A resposta é “depende”. Isso depende não apenas de quem você está interagindo, mas o mercado que você está, e para quem você está publicando sua oferta. Marketing Experiments criou um teste base de texto curto vs. longo há algum tempo que utilizou dados empíricos e vários estudos de caso para chegar à sua conclusão:
Em poucas palavras, se você estiver vendendo produtos “orientados pela procura” que não requerem um grande investimento ou compromisso, é melhor oferecer uma texto curto. Produtos orientados pela necessidade, especialmente itens de medicina, moradia, seguros ou outros tipos de ofertas, se saem melhor com uma cópia longa. Não tem certeza onde o seu mercado se encaixa nessas definições? Teste os dois e veja qual funciona melhor.
42. Oferta Ampla ou Segmentada – Se você estudou funis de venda, passos para a compra, e outros comportamentos online, você sabe que uma oferta ampla nem sempre é a escolha ideal, especialmente se o cliente volta a um site ou gasta uma enorme quantidade de tempo procurando algo.
Nestes casos, segmentar a sua oferta para esse tipo específico de “pesquisador” é um teste que vale a pena ser feito.
A Dell fez isso em suas páginas de suporte. Na primeira página (versão A), os visitantes viram a página de suporte padrão com temas e FAQs comuns. Na segunda (versão B), a página foi automaticamente acionada e incluíram uma opção de chat ao vivo se o usuário estivesse na página de suporte a um período de tempo específico, ou se tivesse visitado outros tópicos dentro da página de suporte.
O raciocínio da Dell para o teste segmentado era que, se o usuário não estava achando o que procuravam navegando pelas FAQs, ou pesquisando artigos de suporte, eles estariam mais abertos a iniciar uma sessão de bate-papo ao vivo com um técnico.
Incluir diferentes opções com base no comportamento do usuário é uma estratégia de testes inteligente que não só pode ajudá-lo a fechar a venda e ganhar essa conversão cobiçada, mas também pode fornecer detalhes valiosos sobre seus potenciais clientes.
43. Nem Sempre Siga um Bom Conselho – Você provavelmente já ouviu o mesmo conselho sobre criar títulos: Não use o humor. Não seja espertinho. Comédia não gera vendas. Mas, às vezes, vale a pena o teste só para ver como o público vai reagir.
No caso em questão, uma empresa de consertos de iPhone postou esta pérola:
Este teste quebra as suposições de que a maioria das pessoas têm quando vão usar uma estratégia mais segura para criar chamadas – às vezes um pouco de humor pode conectá-lo ainda mais com seu público.
Tente fazer um teste A/B com um título inteligente ou mais leve para ver o que acontece. Você pode se surpreender com o resultado!
44. História Pessoal ou Review – Nós temos falamos muito sobre testes de textos que podem ser feitos em seu próprio site. Mas e se você for um afiliado de outro produto? Por que não fazer um teste A/B e compartilhar sua própria história sobre o produto (como é que ele te ajudou? Será que atendeu as suas expectativas? Por que sim ou por que não?) ou uma review/avaliação do mesmo, são comuns em muitos sites de “afiliados”. Só porque uma avaliação é o modus operandi do que sempre foi feito, não significa que seja o melhor caminho.
Landing Pages
Muitos testes A/B começam em landing pages, e é por isso que eu os deixei por último. Isso não quer dizer que eles não sejam importantes, mas que devemos nos lembrar que não são o único elemento que valha a pena ser testado. Se as conversões de página de destino estão começando a estagnar, tente aumentá-las à partir destes testes:
45. Redesign Radical – Às vezes, você não precisa de algumas pequenas mudanças para apimentar a taxa de conversão de um site, mas sim uma grande mudança do design da página em si. A Marian University testa constantemente versões radicalmente diferentes de suas landing pages, com alguns resultados surpreendentes:
Não tenha medo de experimentar em suas páginas e pensar fora do padrão. Algumas vezes as maiores mudanças produzem os melhores resultados.
46. Genérico versus Geo-localização – Originalmente popularizado por sites de negócios diários locais como o Groupon, o conteúdo geo-localizado tem assumido uma vida própria e está aparecendo em tudo, desde anúncios de peças de carro até vestuário.
Geo-localização não se limita apenas à localização física – coisas como moeda e idioma também pode ser consideradas. Seu público vai ser mais atraído para o seu site se você souber de onde eles vem e mencioná-los nas suas landing pages?
Teste e veja.
47. Vídeo vs. Texto – Mindvalley Insights escreveu um post extenso sobre o uso de vídeo em landing pages vs. textos normais de vendas.
De acordo com seus estudos, o vídeo quase sempre supera o texto, mas ainda há casos em que esse último é melhor.
Mesmo que você use o vídeo, vale a pena testar o tipo você usa.
Por exemplo, você vai usar um estilo de vídeo “quadro-negro explicativo”? Ou um estilo mais pessoal cara a cara?
48. Formulários Com e Sem Fotos – Landing Pages na maioria das vezes contêm uma forma de call to action para um download gratuito, demo ou outra oferta. Mas vale a pena testar a inclusão de uma foto no seu formulário. Poderia ser uma foto do produto, uma foto sua (ou de um cliente) utilizando o produto, ou até mesmo uma foto de paisagem que faz referência a seu produto – como este:
Quem disse que as landing pages devem ser simples e entediantes?
49. Você deve Incluir uma Contagem Regressiva? Contagens regressivas são incrivelmente populares em landing pages para produtos de marketing, mas raramente são vistas em outros lugares.
Este tipo de teste ganhou um Gold Award no prêmio de marketing “Wich Test Won” de 2014, e por boas razões – contagens regressivas, quando utilizadas de forma realista, podem criar uma sensação de urgência que outros métodos não conseguem.
Uma contagem regressiva também pode ser usada para gerar entusiasmo e expectativa de receber o produto, e em nosso cérebro, a emoção antecipada de possuir algo que libera hormônios que deixam uma sensação engraçada em nossos corpos, como se nós já possuíssemos o produto – e uma contagem regressiva pode definir o terreno perfeito para esse tipo de emoção.
50. Evidência e Confiança – Você pode confiar em logos, como um cadeado que demonstra transações seguras, ou logos anti-hackers e evidências/garantias que melhoram a taxa de conversão em suas landing pages, ou distrair clientes em potencial? Alguns estudos dizem eles ajudam, outros dizem que não impactam o resultado final. Teste adicionando alguns selos de renome reconhecíveis em seu site e veja o que o seu próprio público pensa.
Conclusão
Agora você não tem desculpas para não saber o que testar. Você pode colocar qualquer uma (ou várias) dessas 50 ideias de diferentes testes AB para usar em seu site imediatamente, e veja o que o seu público prefere.
E mesmo que você faça um por semana, você ainda tem quase quase um ano de conhecimento utilizável para monitorar o que o seu cliente ideal quer.
Você tem alguma ideia sobre outro tipo de teste AB?
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