Marketing de conteúdo é uma estratégia de marketing focada em produzir e distribuir conteúdo relevante para o público-alvo no momento em que ele mais precisa. Um importante braço de uma estratégia maior chamada de inbound marketing ou marketing de atração.
Você sabe o que é isso?
(Fonte da imagem: Wikipedia)
Isso, meu amigo, é um dos maiores exemplos de marketing de conteúdo de todos os tempos.
Aposto que quando você ouve a expressão “marketing de conteúdo” pensa logo em blogs, Twitter, Facebook e vídeos virais do Youtube, mas isso foi usado muito antes da internet!
Por quê?
Porque marketing de conteúdo diz respeito a contar histórias – a humanidade tem contado histórias desde que foi capaz de falar.
A nossa atenção se voltará sempre para aqueles que contam ótimas histórias. Essa é a razão pela qual em 2015, blogs como o do Tim Ferriss e filmes como Jurassic World fizeram tanto sucesso – e porque Kevin Spacey é o palestrante principal em uma conferência de marketing.
Em 1982, quando Hasbro e Marvel se uniram para lançar a série em quadrinhos “G.I. Joe – A Real American Hero!”, tudo o que eles queriam era criar o que os personagens de Kenner em Guerra nas Estrelas já tinham – uma rica história de apoio para os seus brinquedos de ação.
Após apenas dois meses do lançamento do primeiro “comic book”, que continha duas pequenas histórias, cerca de 20% dos garotos entre 5 e 12 anos tinham dois ou mais brinquedos G.I. Joe.
Sete anos mais tarde a série era uma das mais fortes da Marvel – 2 entre 3 garotos na mesma faixa etária tinham pelo menos um personagem de ação de G.I. Joe.
Como usar o conteúdo para comercializar o seu produto?
Bem, muita coisa mudou desde aquela época – o que funcionava nos anos 80 não significa que funcionará em 2019.
Então, vamos dar uma olhada no que significa marketing de conteúdo em 2019.
O que é Marketing de Conteúdo?
Marketing de conteúdo é uma estratégia de marketing focada em produzir e distribuir conteúdo relevante para o público-alvo no momento em que ele mais precisa.
Um importante braço de uma estratégia maior chamada de inbound marketing ou marketing de atração.
Com o objetivo de gerar valor para a persona, o marketing de conteúdo atende à intenção de busca do usuário e transforma o processo de compra em algo natural.
Isso porque estuda em profundidade o que o público-alvo quer ler, além de entender seus desafios, necessidades, objetivos e preferências.
Ao consumir a informação produzida pela marca, o consumidor pode descobrir desejos ou dores que julgava inexistentes. E, assim, depositar sua confiança nela.
Com isso, ele naturalmente passa a se interessar pelos conteúdos que ela oferece e a ver a empresa como autoridade e referência nos assuntos que aborda.
Então, sempre que precisa, volta aos seus conteúdos para obter mais esclarecimento e conferir suas novidades.
Ao sentir necessidade de compra, opta por ela que já está “no radar” como uma marca de confiança.
Como você pode ver, posso dizer que essa é uma estratégia que se baseia em quatro etapas:
- Educar o público
- Ganhar autoridade no assunto
- Influenciar a decisão de compra
- E transformá-lo em um embaixador da marca (no pós-venda).
O marketing de conteúdo é tão estratégico que faz com com que o usuário avance pelo funil de vendas mesmo sem se dar conta e se torne cliente.
O que gera resultados positivos em larga escala: permite que a empresa possa atingir os objetivos de negócio.
Logo em seguida vou falar mais sobre os benefícios do marketing de conteúdo, mas, antes, quero apenas falar sobre ele como surgiu.
Acredito que ao conhecer algumas empresas que adotaram a estratégia fica mais fácil assimilar o conceito.
Vamos lá?
Como surgiu o Marketing de Conteúdo?
Embora o marketing de conteúdo pareça uma das estratégias de marketing mais recentes da era digital, seu primeiro registro histórico data de 1895.
Tudo começou quando a empresa norte-americana John Deere, líder no segmento de máquinas agrícolas, publicou uma revista chamada “The Furrow”.
Com a proposta ousada de produzir conteúdo relacionado à agricultura e não apenas sobre os seus próprios produtos, a empresa saiu na frente da concorrência.
Por meio das informações compartilhadas pela revista, até mesmo leitores que não eram clientes da empresa puderam descobrir dores que ainda não conheciam.
E, assim, a depositar confiança na marca e a escolhê-la no momento de decisão de compra.
Ao perceber os resultados positivos alcançados pela empresa, várias outras marcas passaram a usar a mesma estratégia nos anos seguintes. Confira algumas delas:
- Em 1900, a Michelin deu início ao famoso Guia Michelin para incentivar pessoas a usarem seus carros para ir a restaurantes
- Em 1962, a Nestlé passou a incluir receitas de doces nos rótulos das latas de Leite Moça e esgotou as forças da concorrência até 1980
- Em 1965, a revista Quatro Rodas lançou seu próprio guia de viagens inspirada no case do Guia Michelin
- Em 1983, os chocolates Surpresa chegaram ao Brasil com os conhecidos cards colecionáveis, o que virou febre entre as crianças
- Em 1988, a Shell lançou o Clube Irmão Caminhoneiro Shell para falar com os motoristas das estradas e entender suas necessidades
- Em 2004, a Microsoft inicia o primeiro grande blog corporativo do mundo – Channel 9
- Em 2006, gigantes como Apple e Nike fazem parceria para criar um produto para mapear corridas e rastrear o progresso dos esportistas
- Em 2011, a Coca-Cola lança um plano de marketing focado no storytelling – Content 2020
Quais os benefícios do Marketing de Conteúdo?
Como você pode ver, mais de um século já se passou desde que a primeira aplicação do marketing de conteúdo na história do marketing mundial.
E o mais interessante de tudo é que a estratégia é tão poderosa que continua a ser vista por muitos como algo recente. Não se tornou obsoleta, mas passou a ganhar cada vez mais força.
Mas para que serve o marketing de conteúdo afinal e por que usar essa estratégia pode ser tão interessante para alavancar resultados?
Que é uma forma de gerar valor e construir autoridade você já sabe, mas existem ainda outros benefícios.
Entenda por que vale a pena adotá-lo:
Aumenta o tráfego do seu site
Como a maioria dos consumidores usam o Google para se informar, o seu site deve funcionar como uma porta de entrada para novos clientes.
Então, produzir conteúdo relevante é a melhor estratégia para encurtar o caminho até ele.
Afinal, o usuário só vai clicar em um link que realmente gere interesse para ele. Concorda?
E até mesmo o próprio Google favorece em seus resultados de busca conteúdos que respondam às intenções de busca dos usuários.
Então, quanto melhor uma estratégia de marketing de conteúdo atender às necessidades e à intenção de busca do consumidor, maiores as chances de gerar tráfego para o site.
Um exemplo? A Robbie Richards, que mesmo sem orçamento de marketing e sem conexões conseguiu aumentar o tráfego do site em 272% em 30 dias com a produção de conteúdo relevante e distribuição para as pessoas certas.
Gera brand awareness (reconhecimento de marca)
Quanto mais familiaridade as pessoas tiverem com os conteúdos que a sua marca oferece maior a propensão a comprar seus produtos ou serviços.
Ou seja, maior a percepção positiva em relação a ela.
Assim sendo, outro benefício do marketing de conteúdo é aumentar a quantidade de pessoas interessadas pelo que tem para oferecer.
Aumenta o engajamento com a marca
Quando você produz conteúdo de qualidade para o público-alvo só tende a aumentar o engajamento com a marca.
Isso acontece por um simples motivo: porque o usuário percebe que sua empresa está ali para ajudá-lo a resolver suas demandas.
A partir daí, começa a se relacionar mais com ela e voltar a consultá-la sempre que precisa, se tornando cliente no futuro.
Como o marketing de conteúdo aumenta o engajamento com a marca, também facilita a criação de evangelizadores.
Isto é, clientes tão satisfeitos com o valor gerado por seus conteúdos que passam a recomendar e a defendê-la pela internet afora.
Educa o mercado
Outra vantagem de usar essa poderosa estratégia de marketing é que, com ela, você pode ensinar seu público-alvo sobre os produtos que oferece.
Como muitos deles ainda tem dúvidas sobre como podem ser úteis para elas, o conteúdo pode responder a essas dúvidas e até quebrar objeções.
Ao munir o consumidor com as informações que ele precisa ele se sente muito mais seguro para tomar a decisão de compra.
Aumenta as vendas
Como a estratégia de marketing de conteúdo se baseia no entendimento do perfil do consumidor e do caminho que percorre durante o processo de compra, ajuda a guiar os leads até a tomada de decisão.
O que tende a aumentar as vendas de modo natural.
Impulsiona a geração de leads
Segundo a DemandMetric, o marketing de conteúdo custa 62% menos do que o marketing tradicional e gera 3 vezes mais leads.
Sabe por que impulsiona a geração de leads?
Porque com o uso dessa estratégia você pode oferecer conteúdos ricos como ebooks e webinars como moeda de troca para pessoas interessadas neles.
Funciona assim: elas preenchem um formulário com informações sobre elas e você oferece esses materiais em troca.
O ganho é para os dois lados. Nada mais justo, né?
Assim, fica muito mais fácil qualificar leads. Ou seja, descobrir quais contatos estão mais próximos ao momento de decisão de compra para que possam ser abordados pela equipe de vendas.
Aumenta o lifetime value (LTV)
Lifetime value é sobre o valor que cada cliente gasta ao comprar produtos ou serviços da sua empresa.
Já ouviu falar que vale mais a pena vender para quem é cliente do que para quem não é? É porque o custo é menor.
Então, quanto mais assertivos forem os conteúdos oferecidos no pós-venda mais o LTV tende a aumentar. Isto é, mais o cliente atual deve comprar de você.
Reduz o Custo de Aquisição de Clientes (CAC)
Custo de Aquisição de Clientes é o valor que sua empresa gasta para conseguir um novo cliente, o que envolve o investimento em marketing e vendas.
Como se trata de um custo que sai do seu próprio bolso, o ideal é que seja o mais baixo possível. Entretanto, quanto menos injetar seu dinheiro em mídias pagas menor será o seu CAC.
Com a ajuda do marketing de conteúdo, você pode unir o útil ao agradável ao reduzir o CAC e também o processo de vendas.
O motivo? Isso faz com que os clientes cheguem ao momento da compra com menos dúvidas e mais conscientes sobre o seu produto.
Planejando o Marketing de Conteúdo
Existem, basicamente, três etapas a serem trabalhadas em uma estratégia de marketing de conteúdo: planejar, executar e mensurar.
O que significa que não basta apenas escrever conteúdos com base em achismos e sim com consistência.
Tudo começa com o planejamento, que deve mostrar os resultados que pretende obter por meio da estratégia e como chegar lá.
Durante essa fase, é preciso levar em consideração:
- O perfil das personas envolvidas
- O objetivo e as KPIs que pretende seguir
- E como o conteúdo deve se encaixar ao funil de vendas.
Depois, é só seguir com a pesquisa de temas, escolha da linguagem e também das palavras-chave relevantes.
Confira como montar seu planejamento de marketing de conteúdo:
Definição de Personas
Considerando que sua empresa só quer atrair pessoas que têm perfil para se tornar cliente, nada mais certo do que estudar quem são elas.
O estudo de personas deve ser a base do planejamento. Isso porque é a partir dele que se pode conhecer as dores do cliente e avaliar como guiá-lo pelo funil de vendas.
Personas são representações semi-fictícias do cliente ideal do seu negócio.
É como se fossem personagens que a sua empresa cria a partir de informações levantadas em entrevistas com clientes.
Geralmente, são montadas quando você consegue identificar semelhanças entre eles.
Pode parecer estranho voltar seu planejamento para personagens baseados em características reais dos seus melhores clientes.
Mas, acredite: isso contribui muito para a assertividade dos conteúdos a serem planejados.
Quanto melhor você conhecer sua persona, mais fácil será mapear a jornada de compra e entregar conteúdo que facilite seu caminho até a decisão de compra.
Definição de objetivo e KPIs
Depois de definir as personas a serem alcançadas pela sua estratégia de Marketing de Conteúdo é a vez de decidir qual objetivo quer atingir.
Para facilitar essa definição, reflita sobre quais resultados sua empresa precisa melhorar na atual conjuntura:
- Precisa gerar reconhecimento de marca?
- Aumentar o engajamento com o cliente?
- Educar o mercado?
- Alavancar as vendas?
- Gerar mais leads?
- Estender o LTV?
- Ou diminuir o CAC?
O objetivo escolhido deve ser capaz de ajudar seu negócio a chegar ao patamar desejado o mais rápido possível.
Feito isso, é hora de definir os indicadores-chave de performance (KPIs). Isto é, as métricas que vão mostrar se suas campanhas estão ou não tendo um bom desempenho.
Veja só alguns exemplos de KPIs que podem ser avaliados de acordo com cada objetivo que acabamos de ver:
- Reconhecimento de marca pode ser mensurado por número de curtidas, seguidores, visitas e visualizações
- Engajamento com o cliente pode ser avaliado pelo número de comentários, compartilhamentos e páginas visitadas
- Educar o mercado fica mais fácil de ser mensurado quando se analisa o número de assinantes do feed RSS e usuários inscritos na newsletter
- Gerar leads, com a observação do número de conversões
- LTV, ao olhar para quanto tempo cada cliente permanece comprando da sua empresa
- CAC, ao verificar o número de vendas e quanto tempo sua empresa leva para fazer uma venda.
Com essa definição é possível acompanhar o sucesso da estratégia de marketing de conteúdo assim como fazer os ajustes necessários.
Aqui vão algumas dicas para acertar na escolha do KPI:
- Evite olhar apenas para as métricas da vaidade
- Busque aquelas que realmente possam medir seu desempenho em relação ao alcance do objetivo
- Escolha um KPI fácil de ser mensurado e compreendido pela equipe
- E, claro, que seja capaz de gerar uma ação positiva.
Funil de Vendas e Conteúdo: como encaixar na sua estratégia
Para fazer com que a persona avance mais rápido até o momento da compra confira qual conteúdo ideal para cada etapa do funil de vendas:
Conteúdo para topo de funil
Como é no topo de funil que ocorre o aprendizado e descoberta, alguns exemplos de conteúdo para esta etapa são blog posts, podcasts e vídeos.
Tenha em mente que como é um momento em que o público ainda não tem uma intenção de compra definido, seu objetivo deve ser atrair a atenção dele.
Conteúdo para meio do funil
No meio do funil, o foco do conteúdo deve ser reconhecimento de problema e consideração da solução.
É aí que a sua empresa tem a oportunidade de criar uma barreira para o consumo de conteúdo. E, assim, transformar uma pessoa interessada em lead.
Para esta fase do funil, boas ideias de conteúdo são: blog posts, ebooks, webinars e whitepapers focados em soluções.
Conteúdo para fundo do funil
Chegamos, então, ao momento decisivo do funil de vendas: a decisão de compra.
Como aqui as pessoas já estão pensando em comprar seu produto, tudo o que você precisa é oferecer informações que as façam se sentir seguras para tomar essa decisão.
Por isso mesmo, o conteúdo para fundo de funil deve focar na sua marca e nos produtos ou serviços que oferece. Cases de clientes, depoimentos e demonstrações de produto são ótimas pedidas.
Conteúdo para o pós-venda
Como o processo de venda não acaba após a primeira compra ser efetuada, é preciso pensar também no pós-venda. Ou seja, na retenção de clientes.
Para incentivar um cliente a voltar a fazer negócios com você, se esforce para oferecer uma experiência positiva em conteúdo. Explore blog posts e infográficos para mantê-los satisfeitos.
Como medir o desempenho do Marketing de Conteúdo?
Para analisar a eficiência da sua estratégia de marketing de conteúdo você pode trabalhar com os seguintes indicadores:
Métricas editoriais
Métricas editoriais são aquelas que apresentam os resultados alcançados por meio dos conteúdos divulgados.
Alguns exemplos são: backlinks, comentários, compartilhamentos, visitantes únicos, visualizações de página e tempo de permanência na página.
Métricas de negócio
Já as métricas de negócio têm relação com as conversões geradas através desses conteúdos.
Geração de leads, pedidos de demonstrações e vendas são algumas delas.
Custos do Marketing de Conteúdo
Para calcular os custos do marketing de conteúdo, leve em consideração:
- A mão de obra envolvida
- O custo da produção dos conteúdos
- E o custo das ferramentas utilizadas.
Ao lançar sua campanha de marketing de conteúdo os custos podem ser altos.
Mas é preciso considerar que os resultados levam até seis meses para que possam ser percebidos.
Receitas do Marketing de Conteúdo
Uma estratégia de marketing de conteúdo eficiente é aquela que traz rentabilidade em relação ao investimento aplicado.
Como receitas do marketing de conteúdo, devem ser consideradas:
- Vendas efetuadas com leads recebidos via tráfego orgânico
- Vendas efetuadas com leads recebidos via tráfego direto de conteúdos como ebooks, e-mails, landing pages, entre outros.
Para calcular o Retorno do Investimento em conteúdo, basta usar a fórmula:
- (Receita gerada – Custos do Marketing de Conteúdo) / Custos do Marketing de Conteúdo = Retorno do Investimento em conteúdo
Quais os principais canais para o marketing de conteúdo?
Precisa de uma ajudinha para escolher em quais canais de aquisição de clientes você vai distribuir o conteúdo produzido ?
Então, confira as particularidades dos principais deles e algumas dicas:
Blog
Considerado como o guarda-chuva da estratégia de marketing de conteúdo, o blog traz uma série de possibilidades para a divulgação de conteúdos dos mais diversos fins.
Contribui muito para que o tráfego do site seja impulsionado, pois leva as pessoas a saberem mais sobre seus produtos ou serviços.
Contudo, seu principal diferencial é que todo tráfego gerado ali é única e exclusivamente seu.
Cadência nas postagens
Manter sempre a mesma cadência nas postagens é uma forma de manter sua audiência fiel.
Para definir uma periodicidade de publicações considere o tamanho da sua empresa, a cadência dos concorrentes e a disponibilidade da equipe que vai produzir conteúdo.
Lembre, porém, que quantidade não é sinônimo de qualidade. Então, vale muito mais ter um material de alta qualidade do que muitos de pouco valor.
Planejamento de Pautas
Criar um planejamento de pautas baseado nos problemas da persona, nos diferentes estágios que ela passa durante a jornada de compra e em boas palavras-chave é o segredo do sucesso.
Então, procure criar um calendário editorial para organizar os próximos assuntos, manter o foco e também a diversidade de temas.
Evite repetições ou temas desinteressantes para a persona.
Lembre-se de otimizar o texto para o Google
Ao usar as boas práticas de SEO os conteúdos podem ser bem posicionados no Google e serem mais facilmente encontrados.
Inclua a sua palavra-chave no título do post, na URL, na descrição, alt text das imagens e em pelo menos um cabeçalho <H2>.
Conteúdos Ricos
Conteúdos ricos são ainda mais informativos e aprofundados do que blog posts de topo de funil. Podem ser desde ebooks a ferramentas, templates e whitepapers.
Transmitem a autoridade da sua empresa sobre o assunto tratado e também têm capacidade de gerar leads facilmente.
Basta incluir um formulário para que o interessado em consumir o material se torne um lead qualificado.
Ebooks
Ebooks são boas pedidas para tornar conteúdos mais longos mais fáceis de serem consumidos.
Também demonstram que você tem autoridade no assunto e transmitem confiança para o público-alvo.
Webinars
Com um toque mais espontâneo e pessoal, os webinars podem ser transmitidos ao vivo ou gravados.
Funcionam como ótimos meios para aproximar o potencial cliente da empresa. Afinal, ele pode enviar suas perguntas e ser respondido na hora.
Além disso, dá para aproveitar o conteúdo do webinar para dar origem a novos posts e infográficos.
Ferramentas
Ferramentas servem para ajudar o prospect a resolver um problema com maior praticidade.
Como oferecem a facilidade para a realização de uma tarefa, costumam a gerar bastante engajamento e geração de leads.
Kits
Kits nada mais são do que a união de dois ou mais materiais ricos sobre um mesmo assunto.
O que traz como benefício a otimização dos esforços dos redatores e o bom custo-benefício para o prospect ou cliente.
Infográficos
Infográficos têm como objetivo facilitar a leitura através de informações visuais.
Costumam a gerar um bom volume de leads porque exigem menos tempo de leitura.
Templates
Templates são materiais prontos para uso que ajudam a facilitar a execução de uma tarefa.
Podem ser apresentações, listas ou modelos de documentos.
Podem atrair leads qualificados pelo fato de oferecerem uma aplicação bastante prática.
Vídeos
Com a facilidade de consumo como principal vantagem, os vídeos funcionam como eficientes formas de aumentar a autoridade no mercado e educar o público-alvo.
Uso de vídeos no blog
Assim como os infográficos, os vídeos facilitam o acesso a informações relevantes.
Podem ser explorados em cápsulas de poucos minutos ou até mesmo como videoaulas sobre um tema que sua empresa domina.
Uso de vídeos nas redes sociais
Os vídeos também podem ser usados em redes sociais como um formato de publicação.
Algumas ideias legais para vídeos são demonstrações de produto, estudos de caso, teasers, vídeos explicativos e transmissões ao vivo.
YouTube
Vídeos funcionam muito bem no YouTube, a mais famosa rede social voltada a elas.
Embora algumas empresas prefiram usá-lo como canal de vídeos, ele pode se tornar o próprio site do negócio caso assim deseje.
Hoje, já é possível contar, inclusive, com o apoio de ferramentas para alavancar a conversão através de vídeos.
Redes Sociais
Alguns benefícios de incluir as redes sociais na sua estratégia de marketing de conteúdo?
Vamos lá: elas facilitam a divulgação da marca, o engajamento da audiência e ainda aumentam a geração de tráfego para o blog da sua empresa.
Praticamente indispensáveis para a distribuição de conteúdo relevante.
Mesmo sendo a maior rede social do mundo, estar no Facebook já não é diferencial e sim obrigação.
Como muitas empresas estão na rede, é preciso trabalhar conteúdos criativos e estratégicos para conseguir se destacar por lá.
Mais do que uma rede social para fuçar as fotos do dia a dia dos familiares e amigos, o Instagram se tornou um meio de aproximar marcas do seu público.
Mas assim como o Facebook também está ficando bastante concorrido.
Para se diferenciar por lá procure caprichar em suas imagens e na escolha de hashtags, investir na produção de vídeos, priorizar o engajamento e trabalhar também o Stories e IGTV.
Como a rede social em que é possível publicar atualizações de até 280 caracteres, o Twitter continua firme e forte.
Pode ser usado tanto como uma espécie de blog com mensagens limitadas quanto para melhorar o atendimento, engajamento e relacionamento com o cliente.
Com ferramentas próprias de marketing de conteúdo, o LinkedIn permite a criação de conteúdos ativos e também o impulsionamento para pessoas influentes.
O que pode gerar novos leads em escala.
E-mail Marketing
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o e-mail marketing continua vivinho da Silva.
Ainda não acredita?
E se você soubesse que é um dos canais digitais com maior retorno sobre o investimento (ROI)?
Suas principais vantagens são custo baixo e previsibilidade de alcance.
Com a ajuda de ferramentas analíticas, você pode saber exatamente quantas pessoas interagiram com a sua mensagem.
Não compre lista de e-mail
Comprar lista de e-mails pode parecer o caminho mais fácil para construir bases qualificadas, mas sem dúvidas não é a mais vantajosa.
Isso porque as pessoas que fazem parte dela não conhecem sua empresa e não autorizaram o envio de e-mails para elas.
Com isso, ao contrário de gerar uma percepção de marca positiva você vai é causar uma péssima impressão nelas. Pior ainda se cair em spam.
Segmentação Avançada
Para garantir o maior aproveitamento possível de sua base de contatos construa uma segmentação avançada.
Você pode fazer isso ao criar landing pages específicas para montar bases de leads específicas.
É uma forma de enviar o e-mail certo para a pessoa certa, aumentando e muito as taxas de abertura.
Não envie um “e-mail imagem”
Quando envia e-mail marketing você costuma a colocar toda a sua mensagem dentro de uma única imagem?
Cuidado, pois isso pode ser visto como spam pela maioria dos serviços de e-mail.
Uma boa prática neste sentido é preferir sempre trabalhar com templates de e-mail em HTML. Só não se esqueça de incluir alt tags.
Frequência
Para entender qual é a melhor frequência de envio de e-mail marketing, pense primeiro sobre o objetivo do conteúdo. Se quiser informar o cliente sobre eventos ou novidades a frequência pode ser semanal. Já se precisa melhorar o relacionamento, abra diálogo com os assinantes para entender o que funciona melhor para eles.
Lembre-se de acompanhar sempre a quantidade de cancelamentos. Caso fique alta demais, é hora rever a política escolhida.
Exemplos de Marketing de Conteúdo
Curioso para conhecer exemplos de marketing de conteúdo?
Então, se liga só no que preparei para você.
Dividi os exemplos nas categorias offline, online e híbrido.
Offline
Mesmo que a indústria de quadrinhos ainda esteja mais aquecida hoje em dia do que nos anos 80, não é possível se dizer o mesmo para todos os canais offline nos quais as marcas costumavam contar histórias.
Porém, todas as lições que foram aprendidas desses canais podem ser traduzidas para 2019 de um jeito ou de outro.
Eu vou conduzi-lo através de três exemplos históricos de marketing de conteúdo e depois mostrarei os equivalentes contemporâneos.
Exemplo Offline #1 – Comic books e blogs
Como sabemos, nos anos 60 Stan Lee e seus amigos criaram a Marvel. Eles tentaram contar as melhores histórias que podiam. As histórias iniciais venderam milhões de cópias por mês.
A Marvel ainda hoje domina o espaço de quadrinhos, não apenas com uma fantástica participação de mercado de cerca de 30%, mas também com pedidos estratosféricos para compra de revistas de quadrinhos:
Mesmo que a indústria de quadrinhos tenha feito colossais $540 milhões no ano passado, ela absolutamente empalidece em comparação com as vendas de produtos relacionados à esses quadrinhos.
Apenas no ano passado a Disney, que comprou a Marvel em 2009, registrou vendas de $40 bilhões de dólares, apenas com produtos.
Novamente: Eles venderam $40 bilhões em canecas, bonecos plásticos e camisetas.
Esse valor não inclui qualquer quantia gerada pelas vendas de filmes ou ingressos para parques temáticos. Apenas produtos.
Chocante.
Quero dizer:
- Boa narrativa isolada = um bocado de dinheiro, mas…
- Boa narrativa + ótimos produtos = 80 bocados de dinheiro
No case Marvel a história era o produto. Em seguida, o produto adicional veio com o tempo. Entretanto em 2019 a história deve vir muito antes do produto.
Hoje em dia a maneira mais fácil de se contar ótimas histórias e em torno delas construir bons produtos é através dos blogs.
Você não precisa mais de desenhistas, pintores ou uma prensa de impressão para lançar quadrinhos. Se você é talentoso em desenho ou em criar histórias espirituosas, pode terceirizar a outra parte a um custo tão baixo quanto cinco dólares e criar um blog que atraia centenas de milhares de leitores a cada mês.
Tudo que você tem a fazer é liberar uma tira por dia.
Incluir notícias em torno dos quadrinhos para agregar valor.
Lembre-se de que o conteúdo tem que ter valor e ser relevante ao público alvo.
É por isso que marcas como Excedrin comemoram imenso sucesso, através do desenvolvimento de uma estratégia de conteúdo para suas pílulas de dor de cabeça.
No blog enxaqueca da Excedrin são fornecidos conselhos úteis para todos os que sofrem do problema, software gratuito para ajudar a rastrear a sua origem, além de cupons para leitores e clientes fiéis.
Mas esse tipo de marketing não é apenas para grandes marcas, indivíduos isolados também podem criar muitos seguidores dessa forma.
James Altucher é um excelente exemplo. Depois de blogar por 5 anos contando histórias a cada semana, os seus posts do blog agora recebem, rotineiramente, milhares de compartilhamentos.
Com o tempo ele construiu uma enorme lista de seguidores e agora tudo o que precisa para vender seus livros ou produtos é um e-mail enviado para sua lista de 200.000 e-mails pessoais.
Como a manutenção de um blog tem custo quase nulo, é uma ótima maneira de testar se suas histórias já estão boas ou se precisam ser melhoradas. Além disso, você sempre pode usar o blog como um canal para fornecer conselhos úteis para o público do seu nicho.
Muito antes de ter clientes, ou mesmo de vender qualquer coisa, você pode construir uma camaradagem leal com os seus leitores.
O resultado será uma longa lista de amigos ansiosos esperando para comprar quando você fizer o lançamento do seu produto.
Exemplo Offline #2 – De novelas para Netflix
Você sabe por que as novelas são chamadas de “soap operas” (óperas sabão)?
A primeira novela foi ao ar em 1930. Foi chamada de “Sonhos Pintados” e era ouvida no rádio, cinco dias por semana, de manhã e à tarde.
Audiência inicial: donas de casa.
Os episódios, na maioria das vezes, apresentavam elementos muito dramáticos, com suspense no final – característica anteriormente conhecida das peças de ópera.
A maioria das donas de casa limpava as suas casas enquanto ouvia a novela. Naturalmente a indústria comercial saltou a bordo do navio e, você adivinhou, foram ao ar comerciais de sabão nos intervalos.
(Fonte da imagem: Wikipedia)
As histórias passaram a vender os produtos e os produtos eram relacionados com atividades que levavam os clientes a ouvir mais histórias.
Ok. E como é hoje?
Alguma ideia do que hoje temos semelhante a uma “soap opera”? Suspense…. compulsão para assistir …. típico drama de ópera …
Isso não soa tremendamente como Netflix?
Atualmente com 60 milhões de assinantes e um serviço de assinatura mensal por apenas $10, a Netflix deve gerar uma receita de US $ 6 bilhões em 2015.
Há alguns anos a Netflix começou a produzir os seus próprios shows originais, como House of Cards, e, recentemente, Daredevil.
Ao invés de apenas levar grandes programas de TV e filmes para usuários em todo o mundo, a empresa decidiu começar a contar as suas próprias histórias para criar mais consciência para a marca e assim expandiu alucinadamente em seus primeiros anos.
Daredevil é totalmente financiado e produzido pela Netflix e, quem poderia imaginar, um clássico Marvel.
Vê como a roda de marketing de conteúdo se mantém girando e girando?
Nota: A Netflix, desde então, continuou a introduzir mais quadrinhos Marvel em sua programação, o mais recente foi Jessica Jones.
Exemplo Offline #3 – De truques publicitários sorrateiros para comerciais virais
Quando a Hasbro lançou sua série de quadrinhos G.I. Joe, eles enfrentaram um dilema.
Eles queriam dirigir comerciais de TV para promover os seus brinquedos de ação e histórias em quadrinhos – essa foi a primeira medida de avaliação na história.
Porém o regulamento da TV determinava que os comerciais de brinquedos tinham que mostrar os brinquedos e só incluir, no máximo, 10 segundos de animação, de modo a não enganar as crianças a pensar que os brinquedos podiam fazer mais do que eles faziam.
A fim de contornar este problema, eles decidiram se concentrar na história, não no produto. Eles retiraram completamente os brinquedos e promoveram apenas a série de quadrinhos.
Nunca antes um comercial de TV havia promovido apenas histórias em quadrinhos e, graças ao fato de terem se submetido às regras, a Hasbro foi capaz de mostrar 30 segundos de material animado.
O comercial original está atualmente feito para o Youtube.
Naquela época os comerciais de TV funcionavam. Nos anúncios de web atual, que fizeram o nosso grau de atenção ficar reduzido ao mesmo grau de um peixe, propagandas de TV dificilmente capturam a nossa atenção.
O que faz despertar a nossa atenção são os comerciais virais, como os produzidos para o Super Bowl.
Observe esse comercial da Volkswagen, uma marca alemã de carros, mostrado durante o Super Bowl de 2014:
Propaganda da Volkswagen no Super Bowl:
Ele não só foi visto por centenas de milhões de telespectadores durante o próprio Super Bowl, mas também se tornou um vídeo viral no Youtube, ganhando centenas de milhares de visualizações.
A melhor parte: ele continuará assim. Cada comercial que a empresa cria para o Super Bowl vai se tornar um ativo online e colecionará visualizações em todos os anos vindouros.
(Comercial da Volkswagen para o Super Bowl 2011)
Os clientes estão felizes porque eles podem passar horas se entretendo e a Volkswagen está feliz porque ela nutre o relacionamento com seus fãs enquanto os executivos estão dormindo.
Online
Ok, então, offline se transforma em online de um jeito ou de outro, mas o marketing de conteúdo não diz respeito apenas sobre interwebs desde o início?
Sim, diz.
As marcas investem muito nisso e algumas fazem um ótimo trabalho.
É por isso que é hora de olhar para alguns dos melhores exemplos de marketing de conteúdo que começaram online e descobrir como começar a utilizar marketing de conteúdo dessa forma:
Exemplo Online #1 – O primeiro de todos os vídeos virais
Lá atrás em 2005, quando o Google Vídeo era novidade, as pessoas costumavam baixar vídeos e assisti-los offline. Foi então que o primeiro vídeo viral fez a sua estreia.
A companhia de TI LiveVault contratou dois profissionais de marketing independentes e eles decidiram fazer um vídeo divertido para os profissionais de destaque em TI, o seu grupo alvo.
Afinal de contas, sistemas de backup em disco para dados corporativos não são muito sexy, então, eles decidiram estimular algumas risadas.
John Cleese, famoso ator e comediante, garantiu que eles fossem bem-sucedidos.
Cleese demonstra as graves consequências de uma doença fictícia chamada “Backup Trauma” e deixa o espectador com várias opções para continuar a explorar os produtos e serviços da empresa, clicando em botões na parte final do vídeo.
O conteúdo era ótimo porque era engraçado e interativo e ainda promovia os serviços deles.
O vídeo foi baixado quase 300.000 vezes nos primeiros meses após o seu lançamento – e lembre-se, isso foi há 10 anos!
É claro que com tantos vídeos publicados diariamente ficou mais difícil para se destacar, mas se você criar um conteúdo de vídeo sólido, você ainda pode conseguir um hit!
Exemplo Online #2 – O que é code?
“O que é code?” É um artigo publicado pela Bloomberg Business Week em Junho de 2015. Deixe-me reformular isso. Não é um artigo.
É um livro.
O artigo é a peça mais longa que já publicaram. 38.000 palavras.
Ainda assim eles não o publicaram como um livro. Ou uma revista. Ou em um jornal.
Eles apenas o lançaram online. De graça.
Tem gráficos animados, capítulos, seções, exemplos, notas, estatísticas, e, e, e …
O resultado? 93.000 compartilhamentos. Isso quer dizer 93.000 pessoas que agora conhecem a Bloomberg.
E elas estão propensas a voltar para ler mais e, eventualmente, um dia, tornarem-se clientes através da compra de uma assinatura da revista.
Doeu publicá-lo gratuitamente? Eu duvido.
Dica positiva: Você nem precisa ir tão longe quanto a Bloomberg. Olhe para esse guia de produtividade de 7.000 palavras sobre como parar de ser multitarefas e se concentrar em uma tarefa que realmente importa.
É um exemplo de uma lista expandida de posts, como o Brian Dean da Backlinko denominaria isso.
Você conhece toda a longa lista de posts, certo? Como essa da Boost Blog Traffic com 77 recursos de traffic building.
Em em vez de apenas listar todos os itens, se simplesmente adicionar instruções detalhadas para cada ponto de lista, as suas postagens se tornarão 10 vezes mais valiosas – e antes que você perceba, terá um conteúdo vasto e de ótima qualidade.Brian é mestre nisso.
Exemplo Online #3 – Infográficos
Você já sabe que eu sou um tremendo fã de infográficos. Na KISSmetrics nós já publicamos 63 infográficos até a data atual.
Elas são uma maneira elegante de agrupar informações valiosas, resumi-las e apresentá-las de uma forma clara.
É mais fácil entender quantas taxas de cliques por e-mail superam o Facebook e o Twitter, em vez de apenas dizer que o “e-mail tem maior engajamento”.
(excelente infográfico de Devesh Design)
Eles costumam receber uma grande quantidade de compartilhamentos e a seção de referências é uma ótima maneira de aumentar o número de formadores de opinião com os quais você gostaria de se conectar.
Eles frequentemente ficarão felizes em compartilhá-lo com seu público, desde que você os mencione.
Além do mais, quando o seu público tiver dúvidas futuras sobre o mesmo tópico, adivinhe para quem eles irão se voltar?
Você.
“Deixa eu olhar o cara do e-mail infográfico de novo, talvez ele também tenha alguma coisa sobre isso.”
Isso é exatamente o que você quer.
Exemplo Online #4 – Podcasts
Podcasts são os rádios do século 21. Eles têm menos propaganda e mais valor.
A maioria dos podcasts geralmente tem um patrocinador, ou anuncia um produto no início e no final do show. Só isso.
As pessoas gostam deles porque podem ouvir os seus ídolos e heróis contarem tudo sobre qualquer tema que estejam interessados.
Quando eu escuto Pat Flynn entrevistando Ramit Sethi, eu aprofundo o meu relacionamento com ambos. Eu passo a conhecê-los melhor e, uma vez que eles estão me ajudando, eu ficarei à vontade para procurá-los no futuro para novos conselhos.
Às vezes esse conselho pode ser pago – e isso é bom.
Se você acha que entrevistar pessoas é um desperdício do seu tempo, você não poderia estar mais enganado. John Lee Dumas, anfitrião e fundador do Entrepreneur on Fire é o melhor contra-exemplo.
Tudo o que ele fez foi entrevistar um empresário por dia e publicar. Dessa forma ele conseguiu uma enorme coleção de registros muito rápido – e teve enorme sucesso com isso.
Confira o seu relatório de rendimentos do mês anterior:
(veja o relatório de rendimentos completo aqui)
Um negócio de milhões de dólares apenas pegando um microfone e chamando um grupo de pessoas no Skype.
Nada mal, hein?
Exemplo Online #5 – Manuais e ebooks
Pense nesse cenário junto comigo.
Você fez o que poucas pessoas fazem e criou um produto real para o seu negócio online.
Você criou uma página de vendas e divulgou. Mas ninguém compra 🙁
Há algo faltando. Em seguida, você descobre o que é.
Copywriting! Você precisa aprender copywriting (escrever textos). Bem fácil, basta apenas pedir ajuda ao Google, certo?
Digite “aprender copywriting” e voila, o Copyblogger aparece.
Acesse este link e segure-se na cadeira. Veja o que eles fizeram:
Isso é insano. Não é um PDF. Ou um post de blog. Ou um curso pago.
É uma série de 16 ebooks, MAIS um curso de 20 partes.
Tudo grátis!
Você poderá aprender copywriting em uma semana, apenas desses manuais. Se você precisar de mais, é muitíssimo provável que o Copyblogger seja a sua primeira parada.
Exemplo Online #6 – Red Bull Stratos
Essa é notável. É como se a Red Bull tivesse criado a sua própria mini versão do Super Bowl.
Em 14 de outubro de 2012, Felix Baumgartner, um paraquedista austríaco, saltou de um balão de ar quente na estratosfera. Basicamente ele pulou do espaço.
Ele caiu de 24 milhas de altitude a 843 mph. Ele superou o recorde do Mach 1 e 3 recordes mundiais imediatamente – o primeiro homem a superar o Mach 1, sem qualquer veículo motorizado – a mais alta viagem de balão e o mais alto salto.
Nunca alguém havia feito isso antes.
O único patrocinador do evento: Red Bull.
Eles fizeram história – e a comercializaram.
Não só o evento obteve uma cobertura insana da mídia, como ainda foi para o livro de recordes mundiais Guinness.
Excitação, suspense emocionante, entretenimento na sua melhor forma e um sucesso total para a Red Bull.
Exemplo Online #7 – Patrocínios GoPro
“Ei, quando você for surfar aquela próxima onda gigante, gostaria de filmá-la? Aqui está uma câmera que é perfeita para fazê-lo! ”
A GoPro está em qualquer lugar onde o esporte está. Quer dizer, em todos os lugares.
Já que o produto deles cria conteúdo, então, a melhor maneira de comercializá-lo é mostrar como é eficaz em fazê-lo.
Portanto, eles patrocinam todos os tipos de eventos, atletas e artistas como surfistas, ciclistas de competição e, até mesmo, malabaristas do cubo Rubik.
O produto faz o resto para eles. Basicamente, ele próprio se vende.
Tudo o que eles têm a fazer é editar o vídeo, jogar uma música legal em cima dele, e boom, milhões de visualizações:
Eu não sei quantas vezes eu assisti esse vídeo, mas você já adivinhou qual câmera eu comprei quando fui ao México para uma viagem com os amigos.
Exemplo Online #8 – Campanhas de Mídia Social
Para se executar bem uma campanha de mídia social é indispensável respeitar o contexto da plataforma.
Não é possível postar uma série de 10 “tweets” no Twitter. Ninguém iria vê-los todos. Nem um trabalho de vídeo no Instagram.
Se você decidir investir tudo em um canal de mídia social específico, certifique-se que você saiba como os usuários usam a plataforma.
A Disney decidiu divulgar uma campanha no Twitter, mas no Twitter você só tem alguns segundos para capturar a atenção do seu público.
Eles fizeram um ótimo trabalho ao usar uma brincadeira com a forma como a plataforma funciona.
Uma vez que o Twitter limitava os “tweets” a 140 caracteres por mensagem, a Disney decidiu criar o “Twitter Hashtag Definitivo em 140 caracteres”.
(isso aí, Disney)
Esses são os personagens Disney. Eles reuniram 140 dos seus artistas para formar um símbolo hashtag, tiraram uma foto e enviaram pelo Twitter.
O resultado: mais de 2000 tweets reenviados e 3000 favoritos até a data.
Então, não se esqueça de pesquisar sobre a plataforma onde irá executar a sua campanha. Não se trata apenas de fornecer um conteúdo de valor, mas também fornecê-lo na forma correta.
Exemplo Online #9 – British Airways e o outdoor vivo
Lembra como eu falei sobre outdoor no último manual?
Bem, eles ainda funcionam. Se você utilizá-los na forma correta.
A British Airways apareceu com uma forma muito legal de fazê-lo. Eles instalaram um outdoor com vídeo em Piccadilly Circus que mostrava um garoto que apontaria para o céu sempre que um avião da BA sobrevoasse.
Não só isso, o cartaz também mostrava as informações de voo e o número do voo.
(a campanha #lookup atingiu 350 milhões de visualizações)
Imagine ver o avião de sua irmã no momento que ele parte para uma viagem para a Europa e ter essa criança apontando para ele.
Não faz você se perguntar: “Hum, não seria legal se minha família pudesse ver meu próximo voo como este também?”
A British Airways acabou de chegar até você. Bastou algumas lâmpadas de LED, uma maneira criativa de mostrar as informações de voo e a sensação natural de admiração que voar ainda nos traz.
Exemplo #10 – Campanha de marketing de Mensagem de Texto da Ford
Quão irritante é se deslocar até um revendedor de automóveis e ser imediatamente colocado contra a parede pelo próximo vendedor chato que vier te atender?
Isso não acontecerá mais. A revendedora Ford criou um serviço “texto-para-mais-info” para os seus clientes. Eles vêem o poster, enviam a mensagem de texto para a FORD em um determinado número e podem, então, escolher o modelo do qual eles querem informação.
É uma simples questão de fornecer informações oportunas para poupar algum tempo. Todos nós não valorizamos nosso tempo mais e mais?
Que boa mudança de ritmo tem uma empresa que não empurra os seus produtos na nossa cara, mas que nos dá o tempo que queremos para pensar sobre eles.
Embora a Ford te siga até 3 vezes no caso de você não responder, ainda é uma ótima maneira de dar controle ao cliente sobre a experiência.
A campanha deu a eles uma taxa de conversão de 15,4%.
Híbrido
Por último, quero mostrar-lhe 2 exemplos do que eu chamo de conteúdo de marketing híbrido. Eu já mostrei que online se transforma em offline e vice-versa.
Algumas empresas já utilizam este princípio e constroem o seu marketing de conteúdo em torno disso.
Você pode usar online como uma porta de entrada para offline e o contrário.
Por exemplo, você poderia usar a mídia social para chamar a atenção para um evento offline ou executar um evento offline e levá-lo online.
Exemplo Híbrido #1 – Gary Vaynerchuk chama fãs
Gary é um verdadeiro mestre em marketing de conteúdo.
Esse cara está sempre pronto a fornecer valor. Além disso corre 27 horas por dia.
Uma vez quando ele estava a caminho para uma entrevista com Chase Jarvis em 2013, ele teve alguns minutos de sobra indo do aeroporto para o estúdio.
Ele enviou uma mensagem simples pelo Twitter para que os seus fãs lhe enviassem, em mensagem de texto, o número do celular deles porque ele iria chamá-los.
Parece incrível, mas ele criou um mini evento offline e usou a sua enorme lista de 1,18 milhão de seguidores do Twitter para chamar a atenção para ele.
Em segundos ele tinha várias pessoas, ligou para cada um deles por cerca de um minuto ou dois e seguiu para o próximo.
Um gesto tão simples, mas como Gary explicou mais tarde, uma curta ligação de 1 minuto pode lhe dar um outro soldado leal em seu exército para toda a vida.
Exemplo Híbrido #2 – Tweets durante um show
O show que Gary fazia era chamado Chase Jarvis Live e tinha 90 minutos de duração.
Durante o show ao vivo eles não só recebiam perguntas da plateia, como também pediam às pessoas para enviar perguntas via Twitter usando uma hashtag específica.
Em vez de um evento offline aborrecido para uma minoria exclusiva, de repente tinham um show com alcance mundial, em que qualquer pessoa podia participar.
Apenas a chance de ter a minha própria pergunta pessoal respondida torna muito mais provável para mim estar envolvido no show, ouvir atentamente e realmente processar o valor que ele já me deu.
A forma híbrida de marketing de conteúdo tornou-se cada vez mais popular com a aplicativos como Periscope, Snapchat e outros, tornando mais fácil do que nunca colocar offline online e o contrário.
As 6 ferramentas gratuitas para fazer Marketing de Conteúdo
Para otimizar tempo e também seus recursos, você pode contar com a ajuda de ferramentas gratuitas para fazer sua estratégia de marketing de conteúdo ganhar vida.
Quer saber quais são eles?
Separei uma lista com seis opções gratuitas. Confira!
1. Canva
O Canva é um software gratuito para criar designs como infográfico, social posts e whitepapers sem que seja preciso contratar um profissional para isso.
A ferramenta também dispõe de uma biblioteca recheada de de fotos e ícones que podem ser adicionados à sua peça gratuitamente ou por apenas um dólar.
2. BuzzSumo
Com o diferencial de permitir buscas sobre assuntos que mais geram engajamento na internet o BuzzSumo é outro software gratuito para marketing de conteúdo.
Ideal para investigar o que seus concorrentes estão fazendo, quais influenciadores são interessantes para o seu negócio e conferir os conteúdos mais compartilhados.
3. Ubersuggest
Ubersuggest é a minha ferramenta gratuita de palavras-chave, que oferece uma visão ampliada sobre cada termo de pesquisa.
O que inclui sugestões de palavras-chave, ideias de conteúdo, dados de backlink e nível de dificuldade para alcançar resultados orgânicos.
Com a proposta de ajudar o usuário a ganhar o jogo de SEO, é a mais eficiente do mercado (como sou suspeito para falar, recomendo que comprove).
4. Buffer
Para fazer o gerenciamento de redes sociais em um único lugar, conte com a ajuda do Buffer.
O software oferece vantagens como agendamento e acompanhamento de posts de dentro da própria plataforma.
5. WordPress
WordPress é o sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) mais usado do mundo para a criação de blogs.
Através dele você pode administrar blogs, e-commerces, sites e portais de notícias. Ou seja, criar e editar seus conteúdos precisar manjar de programação.
6. Mailchimp
Quando o assunto é e-mail marketing, é o MailChimp que se destaca. Nada mais e nada menos que uma das ferramentas mais usadas mundialmente para isso.
Facilita a configuração de layouts, segmentação de listas de contatos, a automatização de disparos e até a integração com outros serviços.
Uma mão na roda para a estratégia de marketing de conteúdo e inbound marketing.
12 erros mais comuns do Marketing de Conteúdo
Agora que você já sabe tudo o que precisa fazer para ter uma estratégia de marketing de conteúdo de sucesso, só resta saber o que não fazer.
Afinal, é muito fácil cometer erros. Difícil mesmo é corrigi-los.
Conheça os principais sinais de que algo está errado e como reverter o cenário:
1. Todo conteúdo é sobre sua empresa
Por mais maravilhoso que o seu produto ou serviço seja, o que o cliente realmente quer é resolver seus próprios problemas.
Portanto, procure falar sobre o que os clientes precisam. Fazer marketing de conteúdo é focar em soluções e não em propaganda.
2. Está focado em ferramentas, não metas
Sem metas definidas, é praticamente impossível entender se a estratégia está sendo seguida conforme o planejado.
Então, não deixe de definir o tipo de retorno que deseja obter e de acompanhar seu desempenho.
3. Falta de chamadas para conversão
Todo conteúdo precisa ter como objetivo final gerar uma conversão.
Assim, cada um deles precisa oferecer uma chamada para a ação (call to action).
4. Muito foco em um canal específico
Direto ao ponto: esteja onde o seu cliente está.
Para que a sua estratégia seja eficiente, diversifique formatos e canais de acordo com a preferência da persona.
5. Não pensar como uma empresa de mídia
Crie um calendário editorial e procure seguir uma frequência de publicação de conteúdo para continuar sendo visto e gerando interesse no público.
6. Não possuir um responsável pelo conteúdo
Definir uma pessoa para ficar responsável pelo conteúdo é a melhor forma de garantir que o calendário editorial seja cumprido.
7. Não estar imerso no seu mercado
Clientes estão cada vez mais exigentes.
Com isso, é preciso demonstrar profundo conhecimento sobre o seu nicho de atuação.
8. Métricas erradas
Ao olhar para as métricas erradas, oportunidades podem ser desperdiçadas e problemas potencializados. Não é isso que a sua empresa quer, não é mesmo?
Então, só opte por métricas que ajudem você a entender seu desempenho em relação aos resultados que precisa conquistar.
9. Não entrar em um nicho
Para a estratégia de marketing de conteúdo funcionar, você precisa ser expert em um assunto.
Só que esse assunto precisa ser relevante para o seu negócio.
10. Inconsistência ou falta de foco em campanhas
Seu cliente não quer ser abandonado pela sua empresa.
Assim, ser consistente ao enviar suas campanhas e publicar no blog da empresa é sair na frente.
11. Não pensar como uma ferramenta de busca
Trabalhar com marketing de conteúdo sem conhecer as boas práticas de SEO (otimização para mecanismos de busca), é como dirigir um carro sem fazer autoescola.
As chances de algo não sair como planejado são altíssimas.
Crie o hábito de fazer pesquisas de palavras-chave e de continuar estudando sobre SEO.
Isso porque suas técnicas estão sempre se atualizando.
12. Não dar prazo suficiente
Entendo que lidar com a ansiedade por resultados é um problema nos tempos modernos, mas a verdade é que o marketing de conteúdo não traz sucesso do dia para a noite.
Como toda estratégia de marketing, leva tempo para surtir o efeito desejado.
Por outro lado, não deixa de ser um investimento de longo prazo com resultados garantidos.
Conclusão
Ufa. Muitos exemplos. E estes são apenas a ponta do iceberg.
Eu espero que eles tenham lhe dado uma boa ideia do que é preciso para ser um bom profissional de marketing de conteúdo.
Além disso, eu realmente espero que você veja que não é preciso um grande orçamento de marketing.
Qualquer pessoa pode usar o marketing de conteúdo para a sua vantagem.
Em pouco tempo, todos nós vamos ter que utilizá-lo, se quisermos permanecer bem-sucedidos, porque o mundo fica mais ruidoso a cada dia.
Aqueles que colocarem o foco em contar boas histórias, não importa em que plataforma ou em qual contexto, sairão ganhando no longo prazo.
Gritar mais alto não vai ajudá-lo mais, somente gritar coisas melhores.
Então, qual é a sua história? Você já está usando o marketing de conteúdo?
Se você tiver quaisquer outros grandes exemplos que eu tenha esquecido, por favor me conte sobre eles nos comentários.
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